terça-feira, 28 de outubro de 2008

Hoje é seu dia...

Homem solteiro parece ter suas próprias táticas de sobrevivência a falta de sexo e resistência a maiores envolvimentos emocionais. Mas, chato mesmo é quando você faz parte disso.


Para preservar a identidade da coitada que caiu no conto do "eu gosto muito de você", vou me referir a ela como Amélia e ele, Ricardo, por uma simples escolha de nomes.


A história começa quando Amélia e Ricardo se conhecem numa festa. Ele joga todo seu charme, ela se deixa levar. Alguns beijos e drinques mais tarde, ele propõe uma esticadinha em sua casa. Para não parecer fácil, Amélia não aceita, diz estar com sono e vai embora. Ricardo pede seu número de telefone e com um sorriso encantador se despede. Passam os dias e na terça-feira ele liga marcando um encontro. Amélia já havia desistido do rapaz pois 3 dias haviam se passado mas, ainda assim, aceita. Produção especial no modelito, maquiagem, lingerie nova. Jantar descontraído, papo interessante, o clima é ideal. Amélia, então, aceita o convite e vai à casa de Ricardo. A noite termina perfeita. No dia seguinte, Ricardo a leva em casa e com um beijo apaixonado se despede, garantindo uma próxima vez.


Quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, Amélia já desistiu de Ricardo e pensa que ele é um canalha e já está com outra. Sábado, domingo, segunda-feira, TRIIIIIIMMMM. Toca o celular. Ricardo is back! Amélia atende desinteressada, mas ele a convence rapidamente de um novo encontro num famoso bar na noite seguinte. Novamente, noite agradável, conversa inteligente, divertida, afagos e mimos. Sexo selvagem e um "eu gosto muito de você" pra encerrar a noite. Amélia volta pra casa encantada, feliz e acreditando ter encontrado um namorado ideal.


Mais uma vez, nos dias seguintes, nenhuma ligação de Ricardo. Amélia decide, então, telefonar ela mesma. Ele desconversa sobre o sumiço durante a semana e sugere cinema e jantar a dois na terça-feira. E lá vai ela, linda e apaixonada para mais uma noite de encantos e prazer. Já em casa, na manhã seguinte, telefona para uma amiga encontrá-la na mesma noite no boteco favorito e colocar as fofocas em dia. Enquanto Amélia contava todos os detalhes para a amiga, ela ouvia atentamente, inclusive a queixa sobre não conseguir falar com ele durante vários dias e só vê-lo uma vez por semana. Daí ela se dá conta de que os encontros acontecem sempre num mesmo dia: a terça-feira.

Moral da história?
Os homens também fazem a sua "folhinha", ou "tabelinha", como preferir. Pense que ao menos ele tem um dia na semana que é só seu!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Derrubou na área, é pênalti...

As vezes tenho a impressão de que os homens imaginam que todas as mulheres são burras e têm aquilo que merecem. Ou talvez pensem que a versão que nos contam nós não conhecemos. Ou ainda, acreditem que a sinceridade masculina existe e ele personifica essa verdade (que santo!). Porque eu não acredito que você se proponha a estar ao lado de um canalha, escroto ou sem caráter por vontade própria. A não ser, minha filha, que você não tenha amor próprio. Nesse caso, terapia, baby!

Vamos começar pelo carinha fofo com quem você vem se encontrando 6 vezes na semana, durante 4 meses. Dorme na casa dele, ele na sua. Conhece os pais e a família dele, ele a sua. Conhece toda a galera dele e ouve comentários do tipo "você é perfeita pra mim" e ainda circula com uma foto do príncipe na carteira (porque ele te deu pra guardar lá), até que um belo dia aparece na sua frente engolindo a boca de outra e dizendo "a gente nunca namorou!".


É realmente incrível como um rótulo, um título, uma simples palavra não pronunciada é suficiente para desacreditar algo que, de fato, acontece há meses e assim o liberta de se sentir um verdadeiro merda. E nas facadas finais ao seu pobre coração ele vai lhe dizer: linda, não é você o problema, sou eu. Daí a frase sequinte pode ser desde um "você me conheceu num momento ruim" ou "preciso me concentrar no meu trabalho" e até mesmo "não quero magoar minha ex"... acredite, essa versão eu já ouvi!

Ou há aquele caso em que você é de fato a namorada do querido, mas ele não te apresenta pra ninguém e nunca sai com você. Os programinhas de casal se resumem a passar o dia e a noite na casa do fulano vendo filmes e comendo pizza, podendo variar a opção do delivery. A desculpa é que ele não tem amigos, coitado. Daí de repente o rapaz some, não te liga e aparece dias depois com a maior cara de sofrimento dizendo que está precisando ficar sozinho e resolver alguns problemas. Você dá o espaço (ou o passe, no meu caso), e 3 dias depois olha o moçoilo lá de namorada nova. Menina, incrível como o moço se recupera rápido do drama pessoal e ainda acha tempo pra arranjar uma nova vítima!

Agora, campeã é a frase "não é o que você está pensando", pronunciada pelo fofinho no momento em que você o pega de mãos dadas com a "Miss Safada" na saída do cinema, plena quinta-feira, dia em que ele supostamente sai pra jogar futebol com os amigos. Claro que não é o que eu estou pensando. Eu penso que você a levou ao cinema e deu uns pegas no escurinho pra sentir o material antes de sugerir irem pra casa dele e terminar num sexo casual e selvagem. Enquanto isso ele com certeza pensou: derrubou na área, é pênalti. E quem sabe sai gol.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A primeira faz TCHAN...

Quem disse que tamanho não é documento com certeza não viu o "erre gê" do Long Dong. Certa noite, numa conversa descontraída regada a cerveja, petiscos e rock and roll, participei de uma conversa reveladora para muitos homens e mulheres defensores da máxima "o importante é saber fazer". Pois ao contrário do que alguns possam dizer, saber fazer é o mínimo esperado em qualquer circunstância e independente de qualquer tamanho. Tomemos como exemplo para uma escala de mínimo e máximo o dedo mindinho de uma mulher de estatura média (nos padrões brasileiros) e peso na faixa dos 55 quilos contra o spray do creme de barbear da marca que faz o "tchan" (vendido em qualquer mercado, vai lá e confere que eu sei que ficou curiosa). Na disputa entre sentir cócegas ou dor, o masoquismo faz adeptos.

Não, não estou dizendo que nós mulheres gostamos de sofrer e aquele cara que não tiver um super documento nunca mais vai transar na vida. O que lhes informo, neste humilde blog, é que a opinião geral que se ouve por aí em reuniões de amigas, conversas de bar, despedidas de solteira (ô festinha onde a mulherada fala) é de que, se for pequeno demais, não dá. Por isso, amigo, uma esperança para você, que não foi agraciado com um membro descomunal, é de que se a primeira noite não foi aquele "TCHAN", raspe tudo e surpreenda com um "tchan tchan tchan tchan"!

sábado, 23 de agosto de 2008

Mundo bizarro...

Mulher é faladeira: fato.

Mulher quando se junta com mulher joga muita conversa fora: fato.

E muitas mulheres reunidas na casa de uma delas com petiscos, música e muita cervejinha gelada com certeza em algum momento vai trazer a tona aquele assunto do qual todo mundo tem algo a dizer: sexo. Aí vem aquele desejo comum de comparar as mais variadas e bizarras situações na hora agá. E não há quem não tenha algo para contar que desejaria não ter experimentado. Depois que o pior já passou, é até divertido dividir essas experiências com as suas coleguinhas.

Vejamos as situações expostas na última reunião entre amigas a qual estive presente, divididas por título: "jesus na cruz", "papel higiênico", "pega no tranco", "boquinha de cemitério", "maria mole", "senta que é de menta".


Jesus na cruz: é quando o elemento sem noção alguma do que significa intimidade entre casal, coisa que uma primeira vez não está inserida na questão, simplesmente se estica na cama e espera que você caia de boca e pratique aquele sexo oral de cair o queixo (e deslocar a mandíbula) logo na primeira noite.


Papel higiênico: não basta ser grosso, tem que medir no rolo de papel higiênico. Se entrar no tubo, tamanho padrão. Se não passar, KY Gel, minha filha.

Boquinha de cemitério: quando você se dá conta no primeiro suspiro ao lado do querido de que ele está com aquele bafo de derreter qualquer tesão. Precisa falar mais?

Pega no tranco: você praticamente tira o registro de peão de boiadeiro sentada na criatura e mexendo até que o coisinho resolva se animar. Pior é ter que ouvir: "isso nunca me aconteceu!"

Maria mole: preliminares prolongadas, performance erótica, lingerie sexy, filminho adulto e... não sobe!

Senta que é de menta: o fofinho arrasou com todo o estoque do mercado, da farmácia e do posto de conveniência comprando todos os preservativos de menta que te deixam totalmente ressecada e assada.


Cenas dos próximos capítulos...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Imparcialmente indiferente...

Confesso que tive certo bloqueio na hora de escrever o final desta trilogia. Sim, porque quem acompanha desde o princípio este humilde blog sabe que venho escrevendo para a série: homem do qual você deve fugir. Até agora falamos do músico, do publicitário e hoje vamos falar do... JORNALISTA!

Então, vamos lá. Faz tempo que você reclama que não encontra um ser inteligente na sociedade capaz de dialogar olhando diretamente nos seus olhos e não interessado em analisar de quem você é parente, a sua importância no high society ou a sua bunda. Ou que dê valor ao fato de você ter cérebro e usá-lo ao invés de se preocupar com o corte de cabelo que está na moda ou a cor que vai ser o "quente" da estação. Num primeiro momento o jornalista vai lhe oferecer tudo isso, simpatia e cordialidade, mas não se surpreenda se ele insistir em te mostrar uns textos guardados no computador da casa dele. O truque é antigo. Se tem algo a ser usado para conquistar você é a lábia. Sim, porque beleza, no caso destes seres, é algo raro. Ou a criatura não passa de um engomadinho careta, ou o completo desleixado que parece ter vindo a pé de Woodstock. No segundo caso, não espere encontrá-lo com uma camisa com pelo menos 5 primaveras de uso. Se você for do tipo "toda ouvidos", cancele todos os compromissos porque o moço tem material pra pelo menos 2 edições de jornal. Prepare aquelas frases básicas do tipo "concordo plenamente" ou "é verdade" fingindo estar super atenta ao papo e ainda por cima de acordo com tudo que ele diz, isso vai deixá-lo feliz e com o ego intacto.

É um clássico ele estar socialmente solteiro, mas particularmente envolvido com alguém. Provavelmente dirá que sempre foi claro com a pessoa envolvida quanto a relação de "não compromisso" e por isso, nada impede de investir em você. Daí no momento seguinte a dita cuja aparece e... ele some com ela. Não se apega a ninguém, mas se der pega todo mundo. Mas, não se preocupe, amanhã será a sua vez.

Aguente firme se houver uma citação aqui e ali de grandes escritores, filósofos ou celebridades em geral no meio de qualquer conversa. Não esquente se ele parecer desatento quando você fala, é que você não é jornalista, portanto, não há como falar sobre trabalho, coisa que ele a-do-ra. E se você for, o mais excitante que pode acontecer é uma disputa para saber quem entrevistou a personalidade mais difícil, importante ou polêmica. E quanto ao sexo, bom... o que dizer... N.A. = NÃO AVALIADO.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Propaganda enganosa...

Blog inaugurado, nervosismo e erros superados... mentira, ainda não passo de uma desvirginada inexperiente, como todas nós mulheres somos no dia seguinte a perda do precioso elo da discórdia. Ser virgem ou não ser? Melhor não ser, ou não teria assunto para aqueles momentos de bar com as amigas. Ou os homens realmente acham que mulher não fala sobre sexo?


Sei que vou cometer erros, ser imprecisa, talvez, longa demais ou curta demais em alguns temas. Mas para mim o blog permite isso, que você fuja de regras, compromissos linguísticos, acadêmicos e palpiteiros que insistem em achar isso ou aquilo de tudo que você faz. Tô nem aí!



A questão é que ainda tenho duas subcategorias a respeito de "homem do qual você deve fugir" para falar...



E hoje vou falar do publicitário.



- Costuma ser aquele mais descolado, cheio de amigos com muitos contatos para entrar de graça em qualquer tipo de evento com mulher a vista. Se veste à moda "blasé de boutique", no caso dos mais bonitinhos, ou o modelito básico de produtor de comercial: bermuda, camiseta e tênis (o do tipo "sem noção" ainda aparece com uma pochete horrorosa pendurada no braço ou na cintura) e se você foi a alguma festa e não o viu, certamente é porque ele está em outra melhor. São mestres em vender a própria imagem, dominam a técnica da "enrolação que precede o bote" na hora de convencer você a sair do local em que está pois é muito barulhento, daí ele sugere a máxima: "conheço um lugar ótimo lugar para tomar algo... tomar um banho!" Sim, porque o senso de humor dele oscila entre o bobinho encantador e completamente inadequado.



Não vamos esquecer de falar do ego do rapaz. A ladainha inclui falar de si mesmo por horas, do gênio que é por ter criado tal campanha para tal produto, de quantas mil horas ele trabalha por dia e ainda por cima vai ao bar tomar todas e aponta todas as mulheres que comeu. Não perde uma festa, mas está sempre cansado (porque uma hora o pozinho mágico deixa de funcionar, principalmente na cama. Nem tente animar o dito cujo que não sobe de jeito nenhum! Acha que sabe tudo que tá rolando no meio musical, fashion, estética, esporte, cinema e até mesmo sobre qualquer coisa que você ousar comentar. É incrivelmente habilidoso em fazer você se sentir culpada sumindo do mapa e aparecendo um belo dia na sua frente dizendo: "poxa, te telefonei várias vezes e nunca te acho... você está mais linda do que da última vez que te vi" e com certeza no dia seguinte quando você acordar ao lado dele ele vai dizer "tô atrasado, tenho que ir" e aparecer horas depois com a maior cara de pau ao lado de alguma pseudo modelo e atriz com quem passou a tarde gravando algum comercial.

Você me pergunta, "tá, mas... e como resistir?". Simples: lembre que uma publicidade dizia "imagem não é nada, sede é tudo" e pense que você pode até estar querendo uma "golada" desse refrigerante, mas mesmo sendo gostoso ele faz mal!


domingo, 10 de agosto de 2008

Perdendo a virgindade...

Hoje depois de muito pensar e tentar me convencer de que ter um blog, no meu caso, não seria uma boa idéia, decidi finalmente romper esse hímen. Digo que não seria uma boa idéia porque costumo entrar em discussões fervorosas para defender minha opinião que, às vezes, pode ser polêmica ou contrária a maioria. Posso afirmar isso porque sou extremamente sincera e muito segura na hora de falar sobre sexo...



É, vamos falar de sexo, mas não só sexo. Quero falar do bom sexo, do ruim (sim, ele existe), do homem com o qual você não consegue fazer sexo, o que você precisa fazer urgente e aquele que você deve fugir também.



E se tem um tipo de homem do qual você precisa fugir com certeza é o músico!

Por que dizer isso do pobrezinho?



Porque músico é artista, quando sobe no palco os holofotes que iluminam o cenário também parecem banhar a "espécie" de charme e sensualidade. Ele fica mais bonito, mais interessante e mais disputado também. Não pense que você é a única mulher inteligente, bonita, segura, independente e super direta que ele viu na vida e vai ser suficiente para virar a namoradinha do sujeito. Se você o viu... outras também. E ele também viu que outras viram...e outras verão.



O que digo é: precisa ser tão cafajeste?



Vamos ao conhecimento de causa...ou o que causou o conhecimento. Sou filha de músico, portanto, conheci muita gente no meio. Tenho inúmeros amigos, famosos, não famosos e wanna be famosos. Óbvio que você acaba se envolvendo com pessoas que pertencem ao seu círculo de amigos, de trabalho, então, naturalmente me envolvi vez ou outra com a "espécie". Mas a melhor parte é observar tudo de perto e não se envolver emocionalmente e fisicamente (porque o glamour é irresistível e aí você já sabe). Quem não ficou encantada com algum cantor, guitarrista, baixista, baterista que atire a primeira pedra! Bem, conheci inúmeras namoradas de músicos desde a adolescência até agora. Mas a maioria, senão a totalidade dessas que conheci, foi traída e virou ex. Assim, simplesmente. E o que é pior, no lugar entrou uma mulher linda, mais jovem e vazia. Porque ser inteligente é o menos importante, mulher bonita chama atenção, dá status e ainda o transforma no rei.

Mulher vazia. Assim é a criatura que vai se tornar a namorada daquele carinha que te disse que nunca encontrou alguém como você, inteligente, bonita, social, paciente (vai aguentar fã enlouquecida em fim de show pra ver), e mesmo assim não se esforçou o mínimo para manter a relação. E o clássico é ele te ligar de vez em quando, super amigável, marcando um encontro sutil para tomar uma ou outra cerveja e no fim da noite usar novamente de todo seu charme para comer você. É, falei. Duas opções: vá, se não estiver achando que esse "recordar é viver" possa ser uma tentativa de reatar o namoro e seu único objetivo é se divertir. Ou feche as cortinas e acenda as luzes: o show acabou!